Estes são os desafios da

São Martinho, para a sua startup trazer uma solução inovadora.

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Desafio 1: Transformar CO2 biogênico (subproduto do processo de fermentação da cana e milho para produção de bioetanol) em novos produtos e/ou novos modelos de negócio 

Contextualização
Durante o processo de fermentação da cana-de-açúcar e do milho para produção de bioetanol, ocorre a liberação de grandes volumes de dióxido de carbono (CO₂) biogênico, um gás natural e inevitável da conversão de açúcares em etanol.

Embora seja uma emissão de origem renovável, esse CO₂ ainda é, na maioria das usinas, liberado diretamente para a atmosfera, representando uma oportunidade pouco explorada de captura e valorização dentro da cadeia produtiva do biocombustível.
Impactos Gerados
Esse subproduto tem potencial para ser convertido em novos insumos industriais, químicos e biotecnológicos, alinhando-se às tendências globais de bioeconomia circular e neutralidade de carbono.

No entanto, o principal desafio está em viabilizar rotas tecnológicas que transformem o CO₂ em produtos de maior valor agregado, de forma técnica e economicamente sustentável.
Soluções Esperadas
Buscamos, portanto, soluções inovadoras e adaptadas à realidade do setor bioenergético brasileiro, capazes de converter o CO₂ biogênico em produtos comercializáveis ou em novos modelos de negócio, com aplicabilidade industrial, viabilidade econômica e contribuição direta para metas de sustentabilidade.

Essas soluções podem incluir tecnologias de conversão química, biológica ou eletroquímica, ou até plataformas de comercialização e compensação de carbono.

Desafio 2: Transformar bagaço de cana em novos produtos de maior valor agregado 

Contextualização
O bagaço de cana-de-açúcar, principal subproduto da moagem, representa uma das maiores fontes de biomassa renovável disponíveis no setor sucroenergético. Atualmente, seu uso predominante está concentrado na geração de vapor e energia elétrica por meio da cogeração, uma prática consolidada e essencial para a autossuficiência energética das usinas.

Contudo, o potencial químico e energético do bagaço vai muito além da queima para geração de energia térmica. Essa biomassa lignocelulósica é rica em celulose, hemicelulose e lignina, compostos que podem servir de base para o desenvolvimento de bioprodutos de maior valor agregado, como biopolímeros, bioplásticos, nanocelulose, insumos químicos verdes, biomateriais ou até combustíveis avançados.
Impactos Gerados
O desafio está em identificar rotas tecnológicas e processos economicamente viáveis para converter o bagaço em produtos com valor comercial superior, considerando também os impactos sobre a disponibilidade energética interna e a sustentabilidade do processo.

Além disso, as soluções precisam ser tecnicamente compatíveis com a realidade operacional das usinas, podendo integrar-se às plantas industriais existentes sem comprometer a estabilidade do balanço energético.

Buscamos alternativas inovadoras que possibilitem a diversificação do uso do bagaço de cana, seja por meio de novas tecnologias de conversão química, biotecnológica ou físico-mecânica, que transformem esse subproduto em novas fontes de receita, reduzam a dependência da cogeração e aumentem o valor agregado da biomassa processada.
Soluções Esperadas
Qualquer proposta que comprove a sua viabilidade econômica é de interesse.
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